Classificação
Existem dois tipos de TOC:
a) Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico – as
obsessões e rituais se repetem com frequência, mas não atrapalham a vida da
pessoa;
b) Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: as
obsessões persistem até o exercício da compulsão que alivia a ansiedade.
Causas
As causas do TOC não estão bem esclarecidas. Certamente,
trata-se de um problema multifatorial. Estudos sugerem a existência de
alterações na comunicação entre determinadas zonas cerebrais que utilizam a
serotonina. Fatores psicológicos e histórico familiar também estão entre as
possíveis causas desse distúrbio de ansiedade.
Sintomas
Em algumas situações, todas as pessoas podem manifestar
rituais compulsivos que não caracterizam o TOC. O principal sintoma da doença é
a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de um ritual
compulsivo para aplacar a ansiedade que toma conta da pessoa.
Preocupação excessiva com limpeza e higiene pessoal,
dificuldade para pronunciar certas palavras, indecisão diante de situações
corriqueiras por medo que uma escolha errada possa desencadear alguma desgraça,
pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças são
exemplos de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo.
Frequência
Em geral, só nove anos depois que manifestou os primeiros
sintomas, o portador do distúrbio recebe o diagnóstico de certeza e inicia do
tratamento. Por isso, a maior parte dos casos é diagnosticada em adultos,
embora o transtorno obsessivo-compulsivo possa acometer crianças a partir dos
três, quatro anos de idade.
Na infância, o distúrbio é mais frequente nos meninos. No
final da adolescência, porém, pode-se dizer que o número de casos é igual nos
dois sexos.
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